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Reabertura de fábrica de refrigerantes deve gerar 20 empregos em Santa Maria

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data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Diário)

Um ícone de Santa Maria voltará a ser produzido e vendido em bares, restaurantes e supermercados a partir de janeiro de 2020. Depois de quase 10 anos de luta para reformar e reabrir a fábrica de refrigerantes Cyrilla, na Rua Marechal Deodoro, no Bairro Perpétuo Socorro, um grupo de três empresários santa-marienses obteve a última licença que faltava para poder retomar a produção. Na segunda-feira, a prefeitura concedeu a licença de operação para a fábrica. A Cyrilla já tem os registros dos produtos no Ministério da Agricultura. Porém, a produção só deve começar em dezembro, pois agora em novembro devem ser instaladas e testadas as máquinas novas que ainda faltam para a indústria ficar completa.

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Fundada em 1910 e fechada desde 2008, a fábrica teve seu prédio e sua marca arrematados em leilões em 2010. Para reabrir a indústria, foi preciso fazer uma reforma completa a partir de 2012, o que foi feito ao longo dos últimos anos pelos novos donos, os empresários Luiz Marquezan Bagolin, Lairton Padoin e Tonho Saccol. Uma etapa decisiva, nessa reta final, foi a aprovação de um financiamento junto ao BRDE, em maio de 2019, para poder encomendar a fabricação dos equipamentos que faltavam e que devem chegar, de Bento Gonçalves, no início de novembro. São sopradoras de pet, que transformam tubetes de plástico grosso em garrafas, e enchedoras de refrigerantes.

Segundo Marchezan, deve levar cerca de 30 dias para que essas máquinas sejam instaladas e testadas. Só então começará a produção em si. A previsão é que, em dezembro, sejam feitas algumas degustações, e que em janeiro os refrigerantes da Cyrilla voltem a ser vendidos em bares, restaurantes e supermercados de Santa Maria, cidades vizinhas e da Quarta Colônia. A expectativa é, depois, ir aumentando a área de abrangência para mais cidades.

Nesse primeiro momento, serão vendidos a Cyrillinha Laranja à base de óleo da casca da fruta, como na famosa fórmula original, e a Cyrilla à base de suco, além do Guaraná e da Gasosa Limão. Esses refrigerantes virão na versão normal e também na zero, sem açúcar, em garrafas pet de 250 e 500 ml e de 2 litros. Já a Cyrillinha será vendida também em garrafa de vidro e tampa de ferro, como era antigamente. A diferença é que agora será em garrafa descartável - não retornável.

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A estimativa é que, inicialmente, sejam gerados 20 empregos na produção - por enquanto, ainda não dá para deixar currículos, pois a seleção deve ser anunciada ao longo do mês de novembro. O número trabalhadores não será maior porque as novas máquinas são mais modernas e permitem a operação com poucos funcionários. Porém, a expectativa é ir aumentando a produção e o número de funcionários com o passar do tempo. Até porque serão relançados, mais adiante, outros produtos do antigo catálogo da Cyrilla, e a empresa pretende aumentar o total de cidades para as quais vai vender a produção.

- É um sentimento de resgate de um produto que foi e é diferente e único, desenvolvido e criado por santa-marienses, e que iria morrer se a fábrica não fosse reaberta. No país, há outros refrigerantes Laranjinha, mas não tem nada parecido com a Cyrilla, que é uma alquimia. Teremos a mesma receita da fórmula original, à base do óleo da casca da laranja - afirma Marchezan.

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